Amazonas apresenta Política Estadual de Transição Energética durante a COP30
Documento é resultado de amplo diálogo com a sociedade e marca um novo ciclo no desenvolvimento energético do Estado

A Política Estadual de Transição Energética (PETEN) foi apresentada pelos secretários de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), Ronney Peixoto, e o Executivo de Energia e Gás, Marco Villela, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA), na região Norte do país.
Após o lançamento da PETEN pelo governador Wilson Lima, a Semig apresentou o plano que coloca o Amazonas como protagonista da transição energética, descarbonização, preservação da floresta e fortalecimento do povo amazônida.
Durante a apresentação, o secretário Ronney Peixoto, detalhou a Política, destacando as diretrizes que orientarão a política energética no Estado.
“O Amazonas dá um passo decisivo rumo a um novo modelo de desenvolvimento, baseado na sustentabilidade, na inovação e na valorização dos nossos recursos naturais e humanos. A PETEN é fruto de um processo democrático e participativo, que reflete o compromisso do Governo do Estado em construir soluções energéticas que respeitem a floresta e melhorem a vida das pessoas”, afirmou o secretário.
Política Estadual de Transição Energética (PETEN)
O plano foi construído a partir de consultas à sociedade, com a realização de mais de dez audiências públicas em diversos municípios do interior e na capital. Nessas etapas, sociedade civil, comunidades locais, pesquisadores e entidades de classe contribuíram com propostas e perspectivas sobre o futuro da energia no Amazonas. A PETEN tem como base três princípios norteadores: a valorização dos povos da floresta, que reflete o compromisso social do Amazonas; a geração de emprego e renda, impulsionando o desenvolvimento econômico; e a descarbonização da economia, com foco na sustentabilidade ambiental. Entre suas metas estão reduzir em 50% o consumo de diesel nos sistemas isolados e a pobreza energética até 2030, além de promover a hibridização desses sistemas e garantir sua implantação em até 180 dias.
